sábado, 7 de julho de 2012

Expedição "70 Degrees West" investiga o impacto ambiental do Ártico à Antártida


Na busca por conhecer, entender e ouvir alguns dos povos e locais do planeta que sofrem uma grande pressão ambiental, social e econômica, os americanos Justin Lewis e Michelle Stauffer criaram um projeto de fotografia documental onde irão cruzar o planeta seguindo a longitude 70 graus oeste, de norte a sul.



Partindo de Qaanaaq, a cidade mais ao norte do mundo, na Groenlândia, a dupla irá passar por 7 regiões únicas e distintas do planeta, representadas pelo Ártico, Caribe, Floresta Amazônica, Andes (Lago Titicaca no Peru), Patagônia e Antártida. A missão do projeto é chamar a atenção para o impacto do mundo moderno atual sobre regiões naturais e culturas em ambientes extremamente frágeis. A dupla diz que antes de protestar contra o aquecimento global e mudanças climáticas, é preciso ver de perto o que está acontecendo fora dos grandes centros.

Além disto, culturalmente, os americanos também querem entender o que torna os seres humanos únicos e o que os mantém conectados como um povo só. Entre as questões que pretendem abordar com cada povo que irão visitar, estão três perguntas básicas: "o quê os inspira?", "do quê vocês tem medo" e "se você pudesse compartilhar algo com o mundo, o quê seria?".

O site do projeto nomeado 70 Degrees West apresenta um portfólio de fotos tão impressionantes quanto belas, e blog também não deixa por menos, apresentando em imagens fantásticas e também em vídeos o relato da expedição.



BASE jump do monte Shivling (6543m), Himalaia


Assista o vídeo que mostra a expedição do atleta russo da Red Bull, Valery Rozov, que em junho deste ano escalou e realizou um salto de BASE jump do topo do Shivling, um pico de 6543 metros na região hindú dos Himalaias, próximo a fonte do sagrado rio Ganges.

São imagens belíssimas que mostram um pouco da população e cultura local, misturadas com imagens da ascensão a montanha e o salto. Neste outro link é possível ver a história também em belas fotografias.

O russo de 47 anos de idade é uma estrela do mundo do BASE jump e já realizou outros feitos impressionantes, como voar para dentro da cratera do Mutnovsky, um vulcão ativo em Kamchatka na Rússia, e saltar do inóspito Monte Ulvetanna na Antártica.


Alforjes de bike que viram mochila


Curto muito uma novidade em equipamentos, principalmente quando é uma idéia muito bacana como este alforje da SciCon - Technical Bags, que vira facilmente uma mochila de 21 litros acomplando as duas partes.

O alforje/mochila modelo Transalp 2.0 possui ainda quatro bolsos externos, fitas extras para fixar capacete, tênis e outras coisas, capa para proteção contra chuva e fitas reflexivas para segurança  a noite. A empresa possui também outros produtos interessantes para uso com bikes, inclusive mochilas com painéis solares embutidos.

Vale a pena assistir o vídeo do produto, que mostra a originalidade da idéia e o quanto é fácil mudar de alforje para mochila!!! Sensacional!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Relógio da Guepardo mede o índice de radiação ultravioleta


Recebi da Guepardo, empresa que está entre as principais marcas de produtos para camping, lazer e esportes de aventura no Brasil, um relógio esportivo com uma característica bastante diferenciada: um medidor do índice de radiacão ultravioleta (UV).

A radiação ultravioleta faz parte do espectro de luz emitido pelo Sol, na forma de ondas eletromagnéticas. Ao atingir a Terra, parte desta radiação é absorvida pela atmosfera e o restante atinge a superfície, podendo ser extremamente nociva para seus habitantes. Os raios UV podem provocar queimaduras sérias, envelhecimento, problemas oculares e até o câncer de pele se não tomarmos os devidos cuidados utilizando chapéus, protetores solares e roupas adequadas.

A intensidade da radiação ultravioleta pode ser medida para um determinado local no planeta, de acordo com a potência das ondas eletromagnéticas, influenciadas também por fatores como as condições do tempo, nebulosidade, espessura da camada de ozônio e altitude. Desta forma, a Organização Mundial da Saúde propõe o uso do Índice UV, em uma escala linear que vai de 0 a 10, podendo ser extrapolada em condições extremas de radiação, conforme mostra a tabela abaixo.


Com o relógio da Guepardo modelo UV Master em mãos, resolvi então realizar um teste na cidade em diferentes horas do dia, para ver não somente o funcionamento do relógio, mas para conferir realmente o índice de radiação UV que estaria recebendo naquele momento. Sempre ouvi e li recomendações sobre o uso de protetor solar, sobre as horas do dia de maior risco, sobre os buracos na camada de ozônio da Terra, principalmente quando estive na praia. Mas até então nunca tinha me deparado com uma informação mais precisa, mais concreta, sobre o quanto de radiação estamos submetidos diariamente. "Me caiu o queixo".

Para fazer a medição com o UV Master, basta selecionar o modo UV e apontar o sensor no painel do relógio em direção ao sol e aguardar alguns segundos para a medição inicial. Ele começa a fazer a leitura e permanece atualizando-a em tempo real, indicando diretamente o valor do índice, assim como um indicador visual desta intensidade. O ideal é ficar apontando por um bom tempo, pois o sensor é bastante sensível e qualquer deslocada para um lado ou outro nota-se uma diferença grande no valor indicado. O bom é que o relógio conta também com um indicador do índice UV máximo lido naquele momento. Lembrando também que, como se apresenta na forma de ondas, a radiação naturalmente irá variar constantemente em qualquer horário do dia.

A leitura que fiz em um dia ensolarado do final de junho em Porto Alegre, RS (aproximadamente 30.0345° S, 51.2411° W), em diferentes horários do dia foi:

08:15 - índice UV máximo de 4.6 (Moderado)
10:30 - índice UV máximo de 8.4 (Muito Alto)
12:10 - índice UV máximo de 10.3 (Muito Alto / Extremo)
15:10 - índice UV máximo de 6.4 (Alto)
17:30 - índice UV máximo de 4.8 (Moderado)

Apesar de não utilizar nenhum método científico e ter feito apenas medições únicas em um único dia, os dados obtidos estão muito próximos a referências médias diárias encontradas em sites especializados acessíveis na internet, como a organiação Sol Amigo que apresenta o gráfico abaixo:


O índice máximo que obtive também se equivaleu ao informado na previsão do tempo do principal jornal local, o que me deixou confiante quanto aos dados informados pelo relógio da Guepardo.

A questão é que estamos diariamente expostos a sérios riscos a nossa saúde provocados pela radiação solar, potencializados tanto pelo nosso descuido em relação a proteção adequada, quanto as condições a que nosso planeta ruma com os problemas de aquecimento global e redução da camada de ozônio.

O Relógio UV Master da Guepardo se mostra uma ferramenta útil para que possamos verificar, seja na cidade ou em uma aventura no campo ou nas montanhas, a intensidade de radiação a que estamos expostos. Com o uso do alarme, que pode ser ajustado para 2 níveis diferentes de radiação UV, podemos ficar alertas e tomar as devidas precauções para se proteger do sol. O UV Master conta ainda com cronômetro, calendário, luz de fundo e alarme diário, podendo ser encontrado nas cores branco e preto.
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